quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Bicho tá pegando!!!!

Sinteps aborda governador em Carapicuíba e
questiona sobre reajuste
5/4/2011

Nesta segunda-feira, 4 de abril, o governador Geraldo Alckmin esteve em Carapicuíba. O objetivo, de acordo com informações oficiais, foi assinar a liberação de recursos para a ampliação das unidades do Centro Paula Souza do município e implantar um sistema viário na Lagoa.
O Sinteps enviou representantes ao local para tentar viabilizar uma conversa com o governador. As diretoras Silvia Elena de Lima e Denise Rykala falaram com ele e expuseram a situação lamentável dos salários de professores e funcionários do Centro Paula Souza, que tem levado à perda de profissionais e alunos para a “concorrência”. Lembraram que a “menina dos olhos” do governo – o ensino técnico e tecnológico – está com catarata. “Não é possível esperar por uma possível nova carreira para ter reajuste”, disseram as diretoras, cobrando do governador uma solução para equacionar os salários pagos no Centro aos praticados no mercado.
Alckmin questionou se os trabalhadores do Centro receberam o Bônus Mérito e ouviu do Sinteps que sim, mas que isso amenizou temporariamente a crise dos salários, além de deixar parte da categoria bastante insatisfeita. O governador também questionou se os trabalhadores do Centro não tiveram reajuste algum após a carreira (implantada em 2008) e foi informado que não. Ao final da conversa, Alckmin disse que tratará do assunto “com atenção”.
O pessoal da FATEC e da ETEC de Carapicuíba também entregou documento ao governador, contendo reivindicações locais.
 

O caminho é a mobilização

A iniciativa da diretoria do Sinteps de buscar o diálogo com o governo é algo que deve ser feito sempre. Mas é preciso que a categoria tenha clareza de que não será por este caminho que trafegarão as nossas conquistas. Só a mobilização dos trabalhadores será capaz de fazer o governo ouvir, de verdade, as nossas reivindicações.
A campanha salarial 2011 está em curso. De 2 a 6 de maio, está marcada a Marcha em Defesa da Educação Profissional e Tecnológica (veja matéria detalhada no site) e, caso o governo não nos receba para negociar, a proposta é deflagrar, na sequência, a greve geral da categoria .

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